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África do Sul
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AA filósofa, escritora e ativista Djamila Ribeiro, a atriz Camila Pitanga, a cientista social e youtuber Nátaly Neri e a cinegrafista Carol Rocha pisaram pela primeira vez em solo africano – o solo de seus ancestrais – e viram de perto a história de uma improvável vitória: a do povo sul-africano contra o apartheid.

A viagem foi organizada pelo escritório do Turismo da África do Sul no Brasil com o objetivo de levar ativistas brasileiras a se inspirarem na jornada de Madiba.

CComo sempre acontece em situações de opressão, havia durante os anos de apartheid leis que legitimavam a barbárie: eram 153 legislações que protegiam a política segregacionista do governo da África do Sul, e um dos conceitos básicos dizia: “O homem branco deve sempre permanecer como chefe”. Juízes, tribunais, imprensa e elite: todos contribuíam para legalizar um dos maiores crimes já cometidos contra a humanidade, assim como fizeram com o nazismo.

Em 1962, Mandela foi julgado e condenado por tribunais, que precisavam tirar um líder eloquente como ele de cena; logo em seguida, foi privado de sua liberdade por 27 anos. “O efeito insidioso das proibições”, escreveu ele, “é que tem uma hora que você começa a achar que o opressor não está fora, mas dentro”. Transformar a si mesmo, eis aí o grande desafio, pelo qual todos nós devemos passar.

Ver de perto a luta de Mandela e de seus camaradas, conhecer as histórias das mulheres, negras e brancas que, com ele, se entregaram à batalha por justiça social e igualdade racial foi uma experiência comovente para todo o grupo. Homenagear aqueles e aquelas que perderam suas vidas durante o trajeto, lembrar de Marielle, entender como o barulho das vozes femininas no Brasil e no mundo está chacoalhando estruturas e implodindo organizações fascistas que tentam se fantasiar de democráticas foi uma inundação de esperança e de estímulo.

AA história de Nelson Mandela, que saiu de quase 30 anos de reclusão para ser eleito presidente e cravar seu nome como um dos maiores na luta por direitos humanos, precisa ser contada, recontada e, se possível, visitada em sua terra natal. O legado de Madiba é patrimônio de todas e todos nós.

Uma história que fala da superação do racismo estrutural, mas também de feminismo e de inclusão social. A nova onda feminista propõe que, ao libertar as mulheres, seremos todos libertados porque o machismo é uma estrutura de poder que aprisiona sem fazer exceções.

OO novo ativismo é antirracista, antilgbtfóbico, anti— islamofóbico, anti-antissemita… É anti qualquer tipo de discriminação e de opressão. Ele quer libertar também o opressor de seus ódios. Uma luta que Mandela antecipou e que incluiu em suas bandeiras quando disse que o oppressor está tão aprisionado quanto o oprimido e se propôs a comandar um governo anti-racista e anti-sexista.

Esse novo ativismo que tanto contempla a cartilha de Mandela vai mudar o mundo, um machista e um racista por vez. Até que um dia, como Madiba tanto sonhou, todos os seres humanos sintam-se verdadeiramente livres, e as histórias de todos aqueles que jamais fugiram da luta possam ser devidamente celebradas.

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